Os cafés especiais vem ganhando muito força nesses últimos anos e não é à toa. Sempre tivemos um consumo de cafés do mercado, muito longe de uma qualidade que esperamos. Os consumidores nunca tiveram interesse em saber como o café é produzido, qual é a sua região/origem e o que esse local, pode proporcionar para esse café.
Café especial é um café que oferece muita qualidade, você conhece todos os caminhos que ele percorreu, sabe quem produziu, os processos que ele passou, até chegar na sua mesa. E também, para que esse café seja classificado especial, a BSCA, é o órgão aqui no Brasil, responsável por avaliar e certificar os cafés, que alcançam uma nota superior à 80 pontos. Nessa avaliação, o objetivo é encontrar o máximo de qualidade que esse tem, as suas melhores notas e isso irá fazer dele, um café de extrema qualidade, um CAFÉ ESPECIAL. São esses os cafés, que proporcionam experiências sensoriais para todos os consumidores.
E aí, vai um café especial ?
Para dar uma ideia dessa variedade, basta dizer que só a espécie Coffea arabica(café Arábica), a mais utilizado nas lavouras de cafés especiais e de qualidade superior, contabiliza mais de 60 espécies.
Destacamos o catuaí, um café de origem 100% brasileira. Híbrido (ou natural do cruzamento de duas subespécies arábica), este varietal descoberto há pouco tempo logo ganhou o mercado. Hoje, o catuaí – palavra que significa “muito bom” no dialeto tupi-guarani, é líder de produção nas lavouras arábica do Brasil e uma das variedades mais produzidas do planeta.
O catuaí vermelho, graças ao processo de manipulação genética no qual foi criado, tem mais corpo e sabor mais acentuado. No paladar, proporciona uma experiência mais marcante, com mais personalidade.
O grão de café cru não tem um gosto agradável. Por isso ele precisa passar por mudanças físico-químicas que desenvolvem seus sabores e aromas característicos. Ou seja, ele precisa ser torrado para tornar-se palatável para nós. Existem três tipos de torra, a torra clara, média e a escura
É na torra média que o café encontra o seu ponto de equilíbrio: acidez, doçura, amargor e corpo. É promovida a intensa caramelização dos açúcares e a decomposição dos ácidos naturais, que faz com que o grão diminua os óleos essenciais, sua acidez intensa, aromas e sabores. Em contrapartida, ganha mais corpo e apresenta tonalidade marrom e avermelhada. O resultado é uma bebida em perfeita harmonia, que preenche a boca e deixa um final doce prolongado no paladar.
